A Revolução de 25 de abril, também chamada de Revolução dos Cravos é um dos marcos históricos mais importantes de Portugal. Foi um movimento social que aconteceu no dia 25 de abril de 1974 e que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, de António Salazar que comandava o país desde 1933.
Para marcar a data, a cidade da Covilhã realizou na Praça do Município uma série de atividades para lembrar o movimento. As comemorações do 42º aniversário do Dia da Liberdade começaram durante a semana e tiveram seu ponto alto com um show de fogos precisamente à meia-noite, quando o dia 25 de abril chegou. Aulas ao ar-livre e mercadinhos estiveram a disposição da comunidade durante os dias.
A noite de domingo foi a mais intensa. Um espetáculo teatral, com show de luzes, denominado “A Luz no Sagrado: Cravos de Luz”, foi apresentado no Pelourinho. A companhia Artelier? preparou projeções de imagens nas paredes da Câmara Municipal enquanto a história se desenrolava. De acordo com Nuno Miguel, diretor artístico da companhia e co-autor da peça, a mesma está há 18 anos sendo criada, aprimorada e adaptada para as diversas situações. “São 18 anos de preparação. Conseguir chegar na frequência certa de imagens, a troca de cenários, a interação com o público é algo que aprimoramos a cada dia. Acho que conseguimos unir o que há de mais eclético e espiritual nessa liturgia dos cravos e do 25 abril e apresentar aqui na Covilhã,” concluiu Nuno.
Findado o espetáculo teatral, foi a vez A.J. “Tozé” Santos e José Meireles, dos Per7ume fazerem uma apresentação acústica para o grande público que foi até ao Pelourinho. A apresentação dos músicos teve uma pausa quando se anunciou o show de fogos que marcava a entrada do dia 25 de abril. Depois dos fogos, o presidente da Câmara Municipal, Vítor Pereira fez seu discurso, relembrando fatos históricos da revolução.
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